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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Terça-feira, 11 de Novembro de 2008. Mais de 6 anos após a última apresentação da banda por aqui, ela finalmente está de volta.
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Terça-feira, 11 de Novembro de 2008. Mais de 6 anos após a última apresentação da banda por aqui, ela finalmente está de volta. A chuvosa e fria noite de Brasília calorosamente receberia o Nightwish após todos esses anos de espera. E dessa vez, por incrível que pareça, o público que apareceu na AABB estava muito bem comportado. Nada de ficar do lado de fora enchendo a cara antes de entrar (ou simplesmente ficar só enchendo a cara do lado de fora). A chuva pode ter espantado muita gente, assim como o dia marcado para o show, uma terça-feira. Esse fato e a mudança na formação do Nightwish podem ter afastando muitas pessoas, que preferiram ficar no conforto da sua casa, e não desembolsar de 40 à 60 reais. Depois reclamam que “nenhuma” banda vem tocar em Brasília. Dê uma procurada nos preços de Rio e SP e você vai sentir o tamanho da facada direta no seu bolso.Outro ponto que vale ressaltar é o profissionalismo da produção do show. Assim como o do Symphony X, ela ficou a cargo do pessoal que faz o Pílulas Porão do Rock e o próprio Porão do Rock. Som de primeira, como há muito tempo não se (ou)via na cidade. Guitarras baixas ou falhando, microfonias, teclados que não se ouve e etc, tomara que nunca mais! O som algumas vezes ficou meio embolado, mas isso não teve nada a ver com a produção.Pontualmente, com uma hora de atraso (para os padrões de Brasília isso não é atraso), exatamente às 22:00hs, o Nightwish subiu ao palco. O público recepcionou muito bem a banda, inclusive a nova vocalista Anette Olzon. Isso me fez pensar o porquê do show ter tido um público menor ou igual ao de 2002. Provavelmente aqueles que não conseguem ouvir o Nightwish sem a Tarja ficaram em casa e, ao contrário de muitos “torcedores”, não foram lá para vaiar o time, nesse caso a Anette. Se a Tarja ainda estivesse na banda, provavelmente o público teria sido o dobro do que esteve presente. A atual vocalista do Nightwish não tem culpa de nada. Ela só faz o trabalho dela, por isso seria idiotice ir para o show somente para vaiá-la ou ir ao hotel ou para qualquer outro lugar só para isso. Ela não tomou o lugar de ninguém. Mas uma coisa temos que concordar: a Anette cantando as músicas da era Tarja é simplesmente terrível. Não que ela seja ruim ou desafine, nada disso. No caso desse show ela se arriscou em “Come Cover Me”, “Dead to the World”, “Wishmaster” (onde a “estranhisse” ficou mais audível) e “Wish I Had an Angel”. Ela é muito boa cantora, mas enquanto ela cantava esses clássicos do Nightwish eu só ouvia na minha cabeça a voz da Tarja e as interpretações dela. É como se de uma hora pra outra o Angra resolvesse chamar a Angela Gossow pra cantar “Carry On”, “Never Undertand”, “Angels Cry” e por aí vai. Ela agitou pra caramba em todas as músicas, mas acho que teria ficado mais legal se ela tivesse ou cantado uma da era Tarja, ou nenhuma. A apresentação da banda foi em alguns momentos razoável e em outros, muito boa. No início Tuomas, um cara muito estranho por sinal, empunhava sua garrafa de vinho enquanto tocava, mas resolveu fazer uma substituição por uma garrafa d’água, a qual jogava para o público constantemente. O pequeno Willow - como carinhosamente ficou conhecido em sua primeira aparição em Brasília o guitarrista Emppu - começou um pouco devagar, mas foi pegando no tranco no decorrer do show. O problema é que quando ele abria as pernas pra fazer uma pose de super-guitarrista, o pessoal da terceira fileira para trás não conseguia mais enxergá-lo. O baterista, Jukka, continua insano. Mesmo não sendo um puta baterista, o cara parece que vai se jogar em cima da bateria, tamanha a vontade e a forma como se posiciona quando está tocando. Até a metade do show parecia que o integrante mais carismático seria o Marco. Ele começou comunicativo, falando com o público, cantando seu cover com energia (do chatíssimo clássico "Symphony of Destruction" do Megadeth) e parecia que ele é que era o frontman do Nightwish. Mas eis que a Anette mete a boca, no microfone, e passa a tomar o seu lugar. Agitando os braços, pedido para o público aplaudir, ela começou a dominar. Com seu vestido berinjela, combinando com a guitarra de Emppu, ela superou a "fuga" do palco ocorrida na noite anterior, no show de Belo Horizonte. Ao término, ela ainda ficou toda pimpona fazendo umas dancinhas antes de sair do palco para não voltar mais. O público ainda aguardou por alguns minutos, gritando “one more music”, esperado que a banda fizesse um bis do bis, mas quando o equipamento começou a ser recolhido, todos viram que o curto show havia mesmo terminado.O principal momento do evento, além de "Amaranth", "The Islander" e “Dead to the World“, foi a épica “The Poet and the Pendulum”. Havia uma expectativa em cima dessa faixa, pois na noite anterior Anette abandonou o palco (pelo motivo que já foi devidamente anunciado). Quase no final dessa música ela se sentou, como na noite anterior, e a apreensão tomou conta de todos (que assustador, ein). Quando ela terminou o pessoal aplaudiu e gritou o nome dela. E vale lembrar que dessa vez não teve fumaça decorativa nenhuma para atrapalhar. Aliás, nunca deveria ter. Só faz estragar as fotos e encobrir as bandas. Não precisou nada disso.Um dos pecado da apresentação foi a curta duração do show. Apenas 1h20min. Se o Iron Maiden vem para o Brasil e toca duas horas ou mais, o Nightwish deveria tocar pelo menos 3! A duração do Death Magnetic do Metallica chega a ser maior. Outro pecado terem riscado do set list a música Dark Chest of Wonders(mesmo sendo de era Tarja), outra sinfônica-épica como “The Poet and the Pendulum” que teria destruído o ambiente. Apesar desses detalhes referentes à duração, um show bem produzido, com som muito bom, bem organizado e num local que, apesar de não ter uma acústica excelente, acolheu muito bem os fãs da banda. Esperamos que outros shows internacionais sejam traduzidos para Brasília pela mesma produção.
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